sexta-feira, abril 14, 2006




Sem a permissão de Deus, ontem dormi sobre o vento. E eram os teus olhos que me pareciam. Tão chuvosos. Será que este inverno irá se prolongar? Será que esta solidão continuará em seus olhos?

Ah, as mentiras sem remorsos. Ah, as culpas sem perdão. Nos seus olhos navego.

Sem a permissão de Deus, ontem dormi sobre o vento. O vento da tristeza e do adeus. Do amor que fora destruído. Dos sonhos interrompidos. Das esperanças que foram quebradas.

Ontem, sem a tua permissão, Entrei dentro de você. E vi que as noites continuam as mesmas repletas de abismos.

Quiseste o tempo uma amplitude. E o desfolhar mágico dos meus cabelos. O chover renasce em mim. Juro que não sei o que seria o pior. Teres ido, ou eu sobrevivido a essa tempestade de tristes emoções.

2 comentários:

Anônimo disse...

Rô...
te adoro.
Não estou inspirada,mas basta falar q vc é especial.
Bjos

Anônimo disse...

Rô, essa é só uma fase... uma triste, longa, porém poética fase. Mas que passará.
Te adoro!!!
Lu.