Foto: UM BLOG SOBRE IMAGENS, LETRAS E DESEJOS
Diferente de ti, eu não condenava ninguém. Desde o início sabia que em minhas mãos surgiriam, em nome do desespero, as tardes de chuva, e das suas mãos, gotículas com sabor de traição. Em nome do desespero, nasceu o medo, e naquele quarto, vozes surgiam em minha mente, obrigando-me a ficar ali, em silêncio, quieta e em vigília para exorcizar mais um fantasma através dos meus sonhos.