Ah, as mentiras sem remorsos. Ah, as culpas sem perdão. Nos seus olhos navego.
Sem a permissão de Deus, ontem dormi sobre o vento. O vento da tristeza e do adeus. Do amor que fora destruído. Dos sonhos interrompidos. Das esperanças que foram quebradas.
Ontem, sem a tua permissão, Entrei dentro de você. E vi que as noites continuam as mesmas repletas de abismos.
Quiseste o tempo uma amplitude. E o desfolhar mágico dos meus cabelos. O chover renasce em mim. Juro que não sei o que seria o pior. Teres ido, ou eu sobrevivido a essa tempestade de tristes emoções.