FONTE: Grand Pierrot
No baile de um salão vienense, três personagens Arlequim, Colombina e Pierrot.
Arlequim, esperto palhaço, faz juras e juras para a doce Colombina. Rouba-lhe um beijo, deixando o coração de Colombina numa alegre confusão de sentimentos.
Pierrot, tristonho e sem muita sorte no amor, sofre por um amor impossível pela doce Colombina. É apaixonado, mas trás em seu rosto a lágrima de um amor perdido que só reside agora em sonhos – Onde estas, minha Colombina?
Colombina, menina alegre e sonhadora, a espera de um amor. Cobiçada, amada e perdida entre dois corações. Por nunca ter vivido um amor verdadeiro, quer todos e ao mesmo tempo nada quer. Para alguns é a bela borboleta que voa atrás da mais pura rosa vermelha, para outros é linda e ingênua como a Lua, mas impossível de tê-la, somente admira-la.
Ela, com o corpo desajeitado, mas seu cheiro exala, fazendo dele, o mais apaixonado.
A festa é linda e a noite é poética. A dança de corpos harmoniosos balança a bela noite cruel. Ficam assim os três personagens, Arlequim desgraçado e ousado com Colombina, Pierrot triste sem coragem para declarar o seu amor, e Colombina indecisa, sem saber qual coração amar.
E mesmo no meio de toda aquela escuridão, ainda são contemplados com o brilho das estrelas e da lua, será um sinal que mesmo na escuridão ainda é possível sonhar?
Dancemos então todos mascarados. As máscaras que cobre a felicidade de Pierrot, a honestidade de Arlequim e a insensatez de Colombina.