sábado, maio 23, 2009




Tu eras também uma pequena folha

que tremia no meu peito.

O vento da vida pôs-te ali.

A princípio não te vi: não soube

que ias comigo,

até que as tuas raízes

atravessaram o meu peito,

se uniram aos fios do meu sangue,

falaram pela minha boca,

floresceram comigo..


Pablo Neruda.

2 comentários:

ORFEU disse...

Não sei o que acontece, acho que falta vc gostar um pouco mas de vc para ser feliz.
Essa tristeza que vai e volta não é normal, o poema do Pablo me dá uma esperança de vc
encontrar esse alguém. E para um poema do Pablo, somente uma música do Chico com a delicadeza do amor que vc quer conduzir.

"Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu."

E como diz a música: Mesmo se um dia o amor cair doente, ele seguirá encantado sempre ao lado teu.


ORFEU.

Allana Willers disse...

Rosana,

Lindo teu blog.

Amada, apesar de estarmos tão longe sabe que eu admiro muito o teu trabalho na dança e essa pessoa encantadora que tu és.

A tua contribuição para o ramo da arte é, indiscutivelmente, GIGANTE!

Continue assim, encantadora, criativa, exuberante e delicada.

Secesso na vida.

São os votos da amiga gaúchas, Allana Willers